Porto Ferreira

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Nossa história

Na década de 20, um grupo de homens corajosos e dotados de grande espírito empreendedor, fundou em Porto Ferreira (Estado de São Paulo) uma pequena cerâmica para a produção de louças de mesa. O ramo industrial foi eleito meramente porque havia disponibilidade local de dois fatores: uma das matérias-primas a empregar nesse ramo e algum conhecimento técnico específico entre os participantes. O importante mesmo para os fundadores era o desenvolvimento do município, de escassas possibilidades agrícolas, já que pequeno em área e de terras predominantemente pobres.

O grupo incluía vários membros da colônia italiana, destacando-se a figura de Paschoal Salzano, homem simples, mas de excepcionais qualidades e que se tornaria o grande responsável pela vocação industrial dessa cidade, hoje colocada entre as de maior faturamento industrial em todo o Estado de São Paulo (a despeito de sua população relativamente pequena, hoje na casa dos 60.000 habitantes).

A pequena Fábrica de Louças de Porto Ferreira Ltda enfrentou desde logo graves problemas - o que era de prever - já que incorporava mais civismo que tecnologia ou capacidade administrativa. Foi Mariano Procópio, grande e conhecido fazendeiro no município, que assumiu então as rédeas e encargos do empreendimento, tentando levar avante os objetivos originais. Tais foram os percalços que em poucos anos os recursos foram exauridos e a pequena indústria se viu obrigada a encerrar a atividade fabril em 1930.

Mas a semente de uma indústria estava lançada, tal como aconteceu tantas outras vezes na época pré-industrial, envolvendo uma história dramática de lutas (às vezes heróicas) de homens desarmados, sem os necessários recursos de toda ordem, movidos quase exclusivamente por ideais de servir a sua terra e a sua gente. Neste espírito incorporou-se indelevelmente àquela semente e sempre renasceu presente aos novos frutos, valorizando-os enormemente.

Foi um ceramista de nacionalidade portuguesa, o Engº Bernardino da Silva Lapa que em 1931 animou um grupo paulistano a adquirir o remanescente da antiga fábrica, ensejando assim o nascimento da Cerâmica Porto Ferreira, primeiro uma Sociedade por Quotas e pouco depois uma Sociedade Anônima (S.A.) tal como se conserva até hoje.



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